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É hora de escolher uma formação. Como podem as instituições de ensino ajudar?

A informação fornecida pelas instituições de ensino acerca dos cursos e informações são essenciais para a tomada de decisão de jovens e pais. Há boas práticas a seguir pelas instituições? Sim, e estão aqui.

PUBLICADO A 30/06/2021

AUTOR FJN

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Na fase de escolher caminhos formativos, é essencial que jovens e pais tenham acesso a informação de qualidade e de confiança sobre as diferentes alternativas. Só assim poderão analisar e comparar as diferentes alternativas, alterar ou confirmar expetativas prévias e tomar uma decisão mais informada.

No “Guia para jovens e pais: como escolher o que estudar?” apontam-se recomendações para os jovens e pais e aborda-se em maior profundidade o que ter em conta na hora de escolher o que estudar.

Mas o papel das instituições de ensino neste processo de escolha não deve ser menosprezado, uma vez que são uma das fontes de informação mais valorizadas pelos jovens. Além do conteúdo dos cursos, os estudantes valorizam informação sobre a perspetiva de empregabilidade e salários, mas também sobre a satisfação dos alunos e alumni.

É importante que as instituições divulguem a informação certa da melhor forma. Quais são as boas práticas a seguir?

Recomendações para instituições e organizações que publicam informação sobre cursos ou formações

  • Tornar a informação flexível e personalizável. Quanto mais o utilizador puder ajustar a informação disponível às suas preferências e ao seu contexto, mais essa informação lhe será útil e fácil de entender.  

  • Sensibilizar para a importância de estudar e alertar para a mais-valia de tomar decisões informadas. A proteção contra os enviesamentos na decisão está na informação e começa na tomada de consciência de que esses enviesamentos existem e de que ninguém está alheio a eles.  

  • Não deixar ninguém de fora. Os portais de informação têm de servir todos os jovens — os que querem prosseguir no ensino superior; os que procuram ofertas profissionalizantes; os que têm necessidades especiais; os que não dominam a língua portuguesa. 

  • Adaptar a informação para diferentes públicos-alvo, incluindo pais e escolas. Os jovens aconselham-se junto da família, dos professores e dos amigos, pelo que importa informar melhor aqueles que têm influência determinante. 

  • Acompanhar os estudantes e as suas famílias e garantir a compreensão da informação fornecida. Seja com notas explicativas, com vídeos infográficos de apoio ou com suporte personalizado à disponibilidade de quem o solicitar.  

  • Sensibilizar e apoiar os jovens oriundos de contextos sociais desfavorecidos. As famílias de baixo perfil socioeconómico consultam menos fontes de informação. As fontes de proximidade estão menos habilitadas a apoiar os alunos e são vários os enviesamentos no processo de decisão destes alunos. 

  • Diversificar as fontes de informação e integrar experiências e testemunhos de outros jovens. Este tipo de retorno é muito valorizado entre os jovens. 

  • Multiplicar os canais de comunicação. A mesma informação pode ser partilhada através de canais e formatos diferentes, sendo que, cada vez mais, os jovens consultam conteúdos que privilegiam o grafismo.  

  • Abrir as portas. Os jovens, sobretudo os mais novos, valorizam particularmente as visitas presenciais no seu processo de tomada de decisão. E o contacto direto pode ser o mais eficaz para esclarecer dúvidas e atenuar incertezas. 

A tomada de decisão informada depende de todos 

Apenas com o envolvimento ativo de todos os agentes envolvidos no processo de escolha de caminhos formativos será possível promover tomadas de decisão mais informadas.  

A Fundação José Neves contribui para este objetivo com o Brighter Future - um site com informação sobre cursos, educação, emprego e competências, onde é possível, por exemplo: 
  • Pesquisar cursos do ensino superior por área de estudo, região do país, nível de ensino, tipo de ensino (privado/ público) ou tipo de instituição (universitário/politécnico).  

  • Saber mais sobre cada profissão: as suas tarefas, evolução do número de trabalhadores, salários médios, nível de educação mais comum, competências mais relevantes, e muito mais.  

  • Explorar as competências necessárias para seguir uma determinada profissão ou exercer um determinado tipo de funções.