O que podes encontrar no Brighter Future?

No Brighter Future podes encontrar dados sobre mais de 5000 cursos e 22 áreas do ensino superior.

Neste destaque, o foco é no desemprego dos recém-diplomados, que é um indicador relevante para aferir a maior ou menor facilidade da entrada no mercado de trabalho por parte de recém-diplomados, uma vez que mede a percentagem de alunos diplomados nos quatro anos letivos anteriores ao ano de referência que se encontram inscritos como desempregados no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Fica a conhecer como tem evoluído o desemprego dos recém-diplomados em Portugal, as diferenças entre regiões e entre áreas de formação.

Podes procurar por cursos ou áreas de formação através da pesquisa do Brighter Future ou em Explorar Cursos e Áreas.

Como tem evoluído a propensão ao desemprego dos recém-diplomados?

Em 2024, a propensão ao desemprego entre os recém-diplomados foi de 2,5%, ou seja, em cada 100 diplomados em cursos do ensino superior entre 2021 e 2024, cerca de 3 estavam inscritos como desempregados no IEFP. Este indicador tem sofrido alterações significativas nos últimos anos.

Desde 2014, o desemprego dos recém-diplomados tem vindo a diminuir, mas em 2020 aumentou em cerca de 1,5 pontos percentuais – de 3,6% em 2019 para 5,1% em 2020 – revelando que a transição dos recém-diplomados para o mercado de trabalho foi mais difícil durante o período marcado pela pandemia da COVID-19. Em 2021, este indicador recuperou parcialmente com uma queda para 4,4% e no ano seguinte, apesar do contexto pandémico perdurar, a propensão ao desemprego entre os recém-diplomados voltou a decrescer para os 3,3%.

Em 2024, a propensão ao desemprego foi de 2,5%, o valor mais baixo da última década, ficando 0,9 pontos percentuais abaixo do registado em 2023 (3,4%) e sendo cerca de metade do registado em 2020 (5,1%) durante a crise pandémica.

Comparando com 2014, período ainda fortemente marcado pelos efeitos da crise financeira do Subprime, a propensão de desemprego dos recém-diplomados teve uma redução bastante significativa já que, nesse ano, se fixou nos 9,5%: descida de 7 pontos percentuais entre 2014 e 2024.

Em que regiões os recém-diplomados enfrentam maior risco de desemprego?

De 2023 para 2024, a propensão ao desemprego decresceu em todas a regiões de Portugal Continental, com exceção da região do Oeste e Vale do Tejo. A redução foi mais acentuada no Alentejo (1,2 p.p.) e na região Norte (1 p.p.) do país e mais contida na Península de Setúbal (0,5 p.p.).

A Grande Lisboa e a Península de Setúbal continuam a ser as regiões de Portugal Continental onde os recém-diplomados enfrentam o menor risco de desemprego (inferior a 2%); à frente do Algarve (2,7%), da região Centro (2,9%), Alentejo (3%), Norte (3%) e do Oeste e Vale do Tejo (3,8%).

Vê mais dados sobre as regiões e sub-regiões do território português no Raio X das Regiões. 

Quais são as áreas de formação com maior e menor risco de desemprego?

O risco de desemprego entre os recém-diplomados é muito díspar entre as diferentes áreas de formação do ensino superior. As áreas com menor risco de desemprego são sobretudo áreas relacionadas com a Saúde e CTEM, todas com um risco inferior a 1,6%:  

• Saúde 

• Ciências físicas

• Engenharia e técnicas afins 

• Matemática e Estatística

No polo oposto, estão as seguintes áreas com um risco de desemprego dos recém-diplomados superior a 5%: 

• Serviços sociais 

• Informação e jornalismo 

• Arquitetura e construção

HÁ MUITO MAIS PARA DESCOBRIRES NO BRIGHTER FUTURE

No Brighter Future podes consultar um conjunto alargado de dados acerca dos cursos e áreas de formação em Portugal, nomeadamente:

Evolução do número de inscritos, diplomados e vagas em Portugal e por Região através do Raio X das Regiões 

Evolução do número de inscritos, diplomados e vagas por curso e área de formação através da pesquisa do Brighter Future ou em Explorar Cursos e Áreas.

São 5252 cursos e 22 áreas de formação com vários indicadores disponíveis, quer relacionados com a educação (ex: propensão ao desemprego, distribuição de diplomados de um curso por género e faixa etária, etc) como pelo emprego e salário dos trabalhadores por área de formação (ex: salário médio por área de formação, entre outros). 

1. Consideram-se apenas os recém-diplomados de cursos de licenciatura e mestrado integrado com pelo menos 30 diplomados. 

2. Consideram-se apenas os recém-diplomados de cursos de licenciatura e mestrado integrado com pelo menos 30 diplomados. p.p. - pontos percentuais.

3. Consideram-se apenas os recém-diplomados de cursos de licenciatura e mestrado integrado com pelo menos 30 diplomados. p.p. - pontos percentuais. Consideram-se todas as áreas de formação com pelo menos 1000 diplomados no ano letivo 2023/2024.